Passeata Professores dia 24/04/2009















mais de 3 mil educadores de todo o Paraná fizeram uma caminhada no Centro de Curitiba, em direção ao Palácio do Governo, onde a Direção da APP-Sindicato foi recebida em audiência.

Em todo o Paraná, a maioria das escolas estaduais aderiu à Greve Nacional em defesa do Piso Salarial dos Educadores. Atos públicos foram realizados em várias cidades do Paraná. O objetivo é fazer com que a lei 11.738, que institui o piso salarial nacional do magistério, seja implementada nos estados e municípios conforme o texto aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Lula, em 2008. A Lei do Piso entrou em vigor no dia 1° de janeiro de 2009 e prevê um piso atualizado de R$1.132,90 e 33% de hora-atividade, mas a maioria dos estados e municípios descumprem as novas medidas.

Um dos argumentos utilizados por estados e municípios tem sido a decisão provisória do Supremo Tribunal Federal em relação à Lei do Piso. Os juízes suspenderam o dispositivo que prevê a destinação de 1/3 da jornada semanal de até 40 horas para atividades extraclasse, o que não impede os entes federados de aplicá-la. Unidos juntos à CNTE e suas afiliadas de todo o País, os educadores estão pressionando o STF para que julgue, ainda este ano, o mérito desta ação para acabar com as distorções e inseguranças.

No Paraná, a mobilização desta sexta-feira reuniu em Curitiba delegações de vários municípios. Os Núcleos Sindicais da APP-Sindicato enviaram representantes à Capital, mas também fizeram mobilizações em seus municípios, como Ubiratã, Apucarana, Assis Chateubriand, Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Londrina, Paranavaí, Pato Branco, Toledo, Umuarama e União da Vitória.

Professores e funcionários de escolas de todo o Paraná paralisam suas atividades neste dia também em defesa da Campanha Salarial 2009 da categoria, que tem como principais enfoques a equiparação salarial (reajuste de 25,97% para professores e funcionários), o cargo de 40 horas, auxílio transporte para todos os funcionários, posse dos funcionários concursados e a melhoria das condições de trabalho e saúde dos educadores e a instituição de um plano estadual de educação.

Nacional – Também em Brasília, mais de três mil professores da rede pública do Distrito Federal se reuniram, ao lado da Catedral Metropolitana de Brasília (DF), para decidir os rumos da greve da categoria. A paralisação acontece simultaneamente em 25 estados.

Em Santa Catarina, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Estadual (SINTE), todas as escolas estaduais não terão aulas nos três períodos (matutino, vespertino e noturno).

No Rio Grande do Sul, os educadores realizam debates nas escolas e atos públicos regionais, além da paralisação das aulas.

























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